

Primeiramente gostaria de contar do cenário na época que o estudo de fase 3 foi conduzido:
– Março 2006 à SIOPEN iniciou o estudo comparando dinutuximab beta + isotretinoína vs isotretinoína sozinha
– Abril 2007 à COG publica estudo de dinutuximab + GM-CSF + IL2 + isotretinoína vs isotretinoína sozinha, e mostra melhora de 20% em 2-year EFS e 11% em OS. (No entanto a contribuição individual de cada droga é ainda desconhecida, e foi associada a toxicidade substancial)
– Julho 2007 à SIOPEN decide fechar o estudo inicial devido a motivos éticos, pois já havia sido provado o benefício do uso de anti-GD2 com isotretinoína ao invés de isotretinoína sozinha.
Foi decidido então estudar o efeito na sobrevida da combinação de dinutuximab beta com ou sem IL2 (avaliar o papel da IL-2 nesse tratamento).
Ladenstein R 2018 – multicentre, randomized, phase 3 study à estudo conduzido pela SIOPEN,
406 pacientes com HRNB foram randomizados
O estudo mostra que 87% dos pacientes do grupo dinutuximab sozinho completaram o tratamento, enquanto 62% dos pacientes no grupo dinutuximab beta + IL2 receberam o tratamento completo, muito devido à toxidade.
Além disso, não houve diferença estatística no desfecho primário (56% 3-year EFS no grupo dinutuximab beta sozinho vs 60% 3-year EFS no grupo dinutuximab beta + IL2) e nem no 5-year de Sobrevida Global (63% vs 62%).
Esses dados mostram que não há evidências de que a adição de IL2 à imunoterapia com dinutuximab beta melhore os resultados.
Mueller et al 2018 – long term tolerability, response and outcome à 53 pacientes (maioria R/R) de um único centro, utilização de controle histórico e dados da literatura para comparação.
O maior obstáculo associado à terapia com anti-GD2 é a dor neuropática, o que leva à co-administração de analgésicos, como morfina iv para tornar o tratamento aceitável.
Atendimento remoto de médicos de outras localidades do Brasil, para troca de conhecimento e discussões sobre formas de tratamento. Esse canal, desenvolvido com o software Orbium, também é utilizado para esclarecer dúvidas de pacientes do ITACI e seus familiares.
Todos os dados sobre os pacientes são armazenados e os registros atualizados. Com essas informações, será possível traçar um perfil dos pacientes, saber como estão reagindo após o tratamento e manter o contato para alertá-los sobre as consultas de acompanhamento.
Está sendo realizado um mapeamento de pediatras e profissionais de saúde, para quem serão enviadas informações sobre como identificar possíveis sinais de câncer em estado inicial em crianças.
Projeto de apoio à Pesquisa Protocolo NEURO-X-2010. O estudo visa à comprovação de uma substância que quela o ferro do organismo e consequentemente provoca a morte das células cancerígenas NB 4, pois elas se alimentam do ferro.
Um local especialmente criado para os pequenos pacientes, continuarem as suas atividades escolares, uma vez que, alguns deles passam internado por longo tempo. O Instituto Stella Demarco, disponibilizou recursos tecnológicos e moveis infantis, dando muito mais conforto aos alunos e professores, que fazem avaliações pois, consta no histórico escolar da criança.
Totalmente equipado, o local permite que esses importantes auxiliares de saúde sejam treinados conforme as necessidades específicas do público infantil.
Como o local, essencial para o funcionamento do hospital, não estava em boas condições para operar, passou por uma reforma total.
Com doações arrecadadas pelo Instituto Stella Demarco, os seis quartos da ala de TMO do ITACI (Instituto de Tratamento do Câncer Infantil / FMUSP) foram equipados com camas e berços hospitalares; monitores multiparamétricos de última geração da GE e video games.
Os pacientes submetidos ao Transplante de Medula Óssea precisam ficar isolados durante um longo período. Para reverem os amigos e parentes, os quartos dão para uma área separada por vidro, que proporciona contato visual sem interferir no tratamento.
Atendimento remoto de médicos de outras localidades do Brasil, para troca de conhecimento e discussões sobre formas de tratamento. Esse canal, desenvolvido com o software Orbium, também é utilizado para esclarecer dúvidas de pacientes do ITACI e seus familiares.
São Paulo, SP, Brasil
(11) 2127-1806
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